A Casa
Uma casa grande como
um país pequeno
um país que não possa
fazer a guerra
Uma casa de resina
no limbo da terra
A terra que moldo ao longo
dos músculos
uma terra que não se pague
com usura
Suave como um dorso
ou um pouco de água
por entre os escombros
Uma casa invisível
um barco que se aperte
entre os seios
Mais do que por dentro
da mão fechada
Mais do que por dentro
do próprio corpo.
(Casimiro de Brito- Jardins de Guerra)
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
sexta-feira, outubro 31, 2008
Uma casa grande como um país pequeno...
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Há que tempo não sentia este Casimiro de Brito que descobri pelos meus 17 anos.
ResponderEliminarPoeta efémero mas brilhante.