Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
A humanidade vai tarde ou cedo aos laços de ternura
Nascemos para amar; a humanidade
Vai tarde ou cedo aos laços de ternura:
Tu és doce atractivo, ó formosura,
Que encanta, que seduz, que persuade.
Enleia-se por gosto a liberdade;
E depois que a paixão n'alma se apura
Alguns então lhe chamam desventura,
Chamam-lhe alguns então felicidade.
Qual se abismou nas lôbregas tristezas,
Qual em suaves júbilos discorre,
Com esperanças mil na ideia acesas.
Amor ou desfalece, ou pára, ou corre;
E, segundo as diversas naturezas,
Um porfia, este esquece, aquele morre.
Manuel Maria Barbosa do Bocage
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Numa casa assim, com aquela luz calma, todos os laços de ternura se fortalecem.
ResponderEliminarNascemos mesmo para amar. E quantas coisas vêm coladas ao amor, quantas! De boas e de más, que cada coisa tem o seu reverso e isso já estava escrito quando nascemos.
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