Recordamo-nos dos nossos sonhos: não nos recordamos dos nossos sonos. Apenas duas vezes penetrei nesses fundos atravessados por correntes onde os nossos sonhos não são mais do que embarcações de realidades submersas. No outro dia, bêbado de felicidade como se bêbado de ar no final de uma longa corrida, atirei-me para a cama, como um nadador que se atira de costas, os braços cruzados: mergulhei num mar azul. Encostado ao abismo como uma nadadora que nada com prancha, sustentada pela bóia de oxigénio dos meus pulmões cheios de ar, emergia desse mar grego como uma ilha recém-nascida. (...)
(Marguerite Yourcenar-Fogos)
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
quarta-feira, julho 01, 2009
Recordamo-nos dos nossos sonhos...
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Raramente recordo os sonhos.
ResponderEliminarMas, mesmo assim, invento-os.