(Hammershoi)
Caminha devagar:
desse lado o mar sobe ao coração.
Agora entra na casa,
repara no silêncio, é quase branco.
Há muito tempo que ninguém
se demorou a contemplar
os breves instrumentos do verão.
Pelo pátio rasteja ainda
o sol. Canta na sombra
a cal, a voz acidulada.
(Eugénio de Andrade- O Peso da Sombra)
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
domingo, julho 26, 2009
Repara no silêncio, é quase branco...
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Ensaio sobre o silêncio.
ResponderEliminarTive o enormíssimo privilégio de ter visto a exposição de Hammershoi, faz agora um ano, em Londres. Subiu logo para um pódio dos meus pintores preferidos. Uma maravilha.
ResponderEliminarJR
E eu não vi!!!
ResponderEliminarEugénio de Andrade tem o enorme e criativo talento de nos dizer muito em poucas e quase silenciosas palavras!
ResponderEliminarAbraço