(Tissot)
A segurança destas paralelas- a beira da varanda e o horizonte
assim me pacifico, e é por elas
que subo lentamente cada monte.
O tempo arrefecido, e só soprado
por uma brisa tarde que do mar
torna este minuto leve e aconchegado,
traz mansas as certezas de se estar.
E vêm novos nomes: são as fadas,
gigantes e anões, que são assim
alegres de o serem- parcos nadas
que enchendo de silêncios este sim
dele fazem brinquedos, madrugadas...
Agora estou eu em ti e tu em mim.
(Pedro Tamen)
mas que poema maravilhoso!...
ResponderEliminarum grande abraço
jorge vicente
Ou uma gaguez da linguagem. "Todos os poetas são gagos"- P. Tamen
ResponderEliminarO poema é lindo, vejo-o como um poema de amor, em que as partes se vão completando até à construção de uma totalidade.
Gal
Transferências: brisas e aconchegos.
ResponderEliminarBelo poema.
Eis a pura magia que acontece quando sentimos parar o tempo e tudo passa a ser comandado pelos instintos.
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