« Não fugir...»
ao Nuno
Não fugir. Suster o peso da hora
Sem palavras minhas e sem os sonhos,
Fáceis e sem as outras falsidades.
Numa espécie de morte mais terrível
Ser de mim todo despojado, ser
Abandonado aos pés como um vestido.
Sem pressa atravessar a asfixia.
Não vergar. Suster o peso da hora
Até soltar sua canção intacta.
(Cristovam Pavia -35 Poemas)

Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
terça-feira, novembro 04, 2008
Suster o peso da hora...
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Que lição! Que poesia! e um dos meus pintores!
ResponderEliminarfabuloso!
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