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Não há um tempo único:existem muitas fitas
que paralelas deslizam
muitas vezes em sentido contrário e raramente
se cruzam. E quando se revela
a única verdade que, desvelada,
é logo suprimida por quem vigia
as engrenagens e os desvios. E mergulha-se
depois no tempo único. Mas nesse instante
só os poucos viventes se reconheceram
para dizer adeus, e não até à vista.
(Eugenio Montale- poesia)
Eugenio Montale, adore esse poeta Italiano, linda imagem e poema.
ResponderEliminarbjs.
JU Gioli
E também sei que ele não para!
ResponderEliminarQue belíssimo poema sobre o tempo. E tão lúcido!
ResponderEliminarum beijo