
Leves, efémeras, luminosas, as folhas da cerejeira dão-me a alegria de as captar, ora verdes, ora já acastanhadas, ora deixando os ramos todos a descoberto. Suspendem-se, ao sabor do acaso, tantas vezes, pérolas de chuva, ao lado de passaritos que se balançam de ramo em ramo. O vale desce até aos olhos, fazendo a travessia das transparências e inundando a casa com o cheiro da terra, das árvores fruteiras e dos eucaliptos. O acordar aqui é benfasejo e, pela porta semi-aberta entra todo o vale.
Reflexos do Olhar, sem dar por isso, chegou à centésima fotografia. Resolveu festejar iluminando também este lugar com este simples ramo de cerejeira.
Reflexos do Olhar, sem dar por isso, chegou à centésima fotografia. Resolveu festejar iluminando também este lugar com este simples ramo de cerejeira.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não são permitidos comentários anónimos