A linguagem, na sua representação mais corrente, é tida como um tipo de mediação. Serve para a conversação e para se chegar a acordo- para o entendimento em geral. Mas a linguagem não é apenas, nem primariamente, uma expressão sonora e escrita daquilo que há a comunicar. Não acontece que apenas veicule em palavras ou frases aquilo que é manifesto ou o que está oculto, (que seriam )o que assim se quer dizer; acontece, pelo contrário, que é a linguagem que traz, em primeiro lugar, ao aberto, o ente enquanto ente. Aí onde não está a ser nenhuma língua, como no ser da pedra, da planta ou do animal, não há também nenhuma abertura do ente e, por consequência, também não o há daquilo que não é e do vazio.
Como é a linguagem que nomeia pela primeira vez o ente, só esse nomear faz que o ente venha à palavra e apareça. Esse nomear designa o ente para o seu ser a partir deste. (...)
(Martin Heidegger- Caminhos de Floresta)
Como é a linguagem que nomeia pela primeira vez o ente, só esse nomear faz que o ente venha à palavra e apareça. Esse nomear designa o ente para o seu ser a partir deste. (...)
(Martin Heidegger- Caminhos de Floresta)
A Palavra tudo pode transformar.
ResponderEliminarou, por outras palavras, primeiro o significante e depois o significado, para o qual é precisa a acção do observador.
ResponderEliminarOra aí está como os fisósofos penetram na intimidade das coisas aparentemente mais simples.
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