quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Se dermos a verdade uns aos outros....sem medo de gastar a efígie...



(continuação)
Se dermos a verdade uns aos outros, se fizermos dela uma moeda corrente sem medo de gastar a efígie, muito se ganha na polis e na descoberta daquilo que cada um é, Ora, essa dádiva pressupõe um desprendimento de si, exercício incansável que Montesquieu não cessa de exaltar. Neste sentido, desprender-se de si é aprender a se sincero e a libertar-se do narcisismo. E é nesse território que se situa o Elogio da Sionceridade, na convicção de que é difícil aprender a viver, privada e publicamente, sob o signo da inceridade.(cont)

José Manuel Heleno (Abrir o coração- posfácio do "Elogio da Sinceridade" de Montesquieu.

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