Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
terça-feira, dezembro 23, 2008
A pena não acode ao gesto seu...
Soneto de natal
Um homem, — era aquela noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno, —
Ao relembrar os dias de pequeno,
E a viva dança, e a lépida cantiga,
Quis transportar ao verso doce e ameno
As sensações da sua idade antiga,
Naquela mesma velha noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno.
Escolheu o soneto . . . A folha branca
Pede-lhe a inspiração; mas, frouxa e manca,
A pena não acode ao gesto seu.
E, em vão lutando contra o metro adverso,
Só lhe saiu este pequeno verso:
"Mudaria o Natal ou mudei eu?"
(Machado de Assis)
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Belo poema - e a imagem que nos lembra que «o essencial é invisível para os olhos» e que a morte suave é apenas um regresso à verdadeira vida - o nosso planeta, a nossa flor «única no mundo», os nossos pôr do sol «quando estamos tristes»(mas não só...).Feliz natal, amiga1
ResponderEliminarObrigada pela bela articulação que fez! Um abraço amigo neste Natal!
ResponderEliminarEntre o Petit Prince e a raposa esta mão cheia de afecto.
ResponderEliminarUm feliz Natal cheio de sonhos... sempre.
ResponderEliminarBeijinho e Obrigada.