(Henri Rousseau)
Cantata da Paz
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Relatórios da fome
O caminho da injustiça
A linguagem do terror
A bomba de Hiroshima
Vergonha de nós todos
Reduziu a cinzas
A carne das crianças
D'África e Vietname
Sobe a lamentação
Dos povos destruídos
Dos povos destroçados
Nada pode apagar
O concerto dos gritos
O nosso tempo é
Pecado organizado.
(Sophia de Mello Breyner Andersen)
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
segunda-feira, dezembro 22, 2008
Não podemos ignorar...
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Não podemos.
ResponderEliminarHá tanto tempo...
ResponderEliminarMas não podemos esquecer...
nem este tempo.
Felizes festas!
Beijo
Ouvi, pela primeira vez este poema, na voz do Francisco Fanhais, no Teatro Sá da Bandeira do Porto,nos anos sessenta, com a emoção a transbordar...
ResponderEliminarAinda hoje é válido...