
nó cego, indesatável
do sentido do tempo, densidades
lembradas, contraditas
apenas ténues
maneiras de dizer o sempre,
o obscuro rigor do coração,
sua ladeira de lágrimas e lama,
escuramente: a perdição de amor.
não rasgues essa amálgama, não a
deixes intacta, perturba-a
partilhando-a enquanto
sombra, raiz, nó cego.
nem há distância, a pura construção mental:
o tempo transparece, inexplicável.
Vasco Graça Moura (nó cego,o regresso-1982)
Não gosto do Vasco Graça Moura. Mas gosto do "conjunto" que construíste neste post. E gosto, já gostava de há algum tempo para cá, do teu blog. Adicionei-o aos meus links. Até breve,
ResponderEliminarUm beijo.