
Sem outro intuito
Atirávamos pedras
à água para o silêncio vir à tona.
O mundo, que os sentidos tonificam,
surgia-nos então todo enterrado
na nossa própria carne, envolto
por vezes em ferozes transparências
que as pedras acirravam
sem outro intuito além do de extraírem
às águas o silêncio que as unia.
Luis Miguel Nava
Todo o silêncio que pudermos retirar a quem gostamos é um tónico para quem ouve e para quem fala.
ResponderEliminarora aqui está um domingo em boa companhia
ResponderEliminar... e as pedras reflectiam o entusiasmo das mãos que as lançavam porque o domingo foi de mudança e sol começou a aquecer o ânimo, depois da estação despida.
ResponderEliminar