Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
segunda-feira, março 06, 2006
Maneiras de dizer o sempre...
nó cego, indesatável
do sentido do tempo, densidades
lembradas, contraditas
apenas ténues
maneiras de dizer o sempre,
o obscuro rigor do coração,
sua ladeira de lágrimas e lama,
escuramente: a perdição de amor.
não rasgues essa amálgama, não a
deixes intacta, perturba-a
partilhando-a enquanto
sombra, raiz, nó cego.
nem há distância, a pura construção mental:
o tempo transparece, inexplicável.
Vasco Graça Moura (nó cego,o regresso-1982)
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Não gosto do Vasco Graça Moura. Mas gosto do "conjunto" que construíste neste post. E gosto, já gostava de há algum tempo para cá, do teu blog. Adicionei-o aos meus links. Até breve,
ResponderEliminarUm beijo.