O bote
Não passa de um bote na margem do rio,
pachorrento e sereno,
sem ambições de ser navio
mas também sem traumas de ser pequeno.
E, no entanto, preso e abandonado,
decerto à espera de nos ver voltar,
parece ter mais calado
que algum paquete no alto mar.
Ou não estivesse ancorado
à poesia do lugar.
(Torquato da Luz) http://oficiodiario.blogspot.com/
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
quinta-feira, julho 10, 2008
O bote (simples barco)
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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A beleza das coisas simples. Um agradecimento público à generosidade
ResponderEliminarde Torcato da Luz.
Nada tem a agradecer-me, cara Addiragram. Limitei-me a responder, com muito gosto, ao desafio que me fez.
ResponderEliminarConheço o Torquato da Luz(como jornalista e como poeta) desde os velhos tempos do Diário de Lisboa.
ResponderEliminarVisito, com frequência o seu blog porque gosto bastante da sua poesia.
E aqui, pelos vistos, respondeu, com a qualidade do costume a um desafio que le colocaste.