(Vallotton)
NOITE
Húmido gosto de terra,
cheiro de pedra lavrada,
-tempo inseguro do tempo!-
sombra do flanco da serra,
nua e fria, sem mais nada.
Brilho de areias pisadas,
sabor de folhas mordidas,
-lábio da voz sem ventura!-
suspiro das madrugadas
sem coisas acontecidas.
A noite, abria a frescura
dos campos todos molhados,
- sozinha, com o seu perfume!-
preparando a flor mais pura
com ares de todos os lados
Bem que a vida estava quieta
Mas passava o pensamento...
- de onde vinha aquela música?
E era uma nuvem repleta,
entre as estrelas e o vento.
(Cecília Meireles) Viagem
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
terça-feira, novembro 06, 2007
A noite abria a frescura dos campos todos molhados...
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Belo poema e imagem integrados,
ResponderEliminarpintura e poemas divinos!!!!
bjos,
JUgioli
ops: só não gosto destas letras para postar os comentários, que dependendo da hora são intragáveis.
você já pensou em eliminá-las para facilitar "os meios-cegos" como eu.
vou pensar nisso....:))
ResponderEliminarLindo, parto inundada.
ResponderEliminarObrigada.
Bj.