(Duchamp)
O NASCIMENTO
Nasces no instante em que tomo
consciência de estar só
Nasces no deserto das minhas mãos
no espaço que separa as coisas
umas das outras nasces renasces
no mar que se visita ó sabor do sol
de olhos abertos
Nasces no instante em que tomo
nas mãos o peso da morte o peso
deste pobre movimento que nos vem
do centro da terra ó vinho ó repouso
infinito
Casimiro de Brito
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
sexta-feira, dezembro 01, 2006
Nasces no deserto das minhas mãos...
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Recebi o poema como se fosse para honrar o meu nascimento.
ResponderEliminarNão é vaidade, é gosto de ler e apreciar as tuas escolhas.
beijo.