Nomeio constelações uso-as
para me guiarem no receio das noites
escavo corpos na flexibilidade das sombras
atravesso a amanhã e ponho a descoberto
a casa onde a infância secou
o olhar desce aos gestos inacabados
satura-os de jovens lágrimas de resinas
e o susto da criança que fui reaviva
um pouco de alegria no coração.
(Al Berto . Vigílias)

Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
terça-feira, junho 07, 2011
escavo corpos na flexibilidade das sombras...
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Muito bonito, mas muito deprimente...
ResponderEliminarGosto de vir aqui ler os poemas que escolhe.
Obrigada.
Como ele sabia...
ResponderEliminarTão belo! E verdadeiro!
ResponderEliminarMuitos abraços!
Jorge Vicente
É verdade... a maior parte da vida são mesmo tristezas!
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