Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
quarta-feira, junho 15, 2011
Deixei de morrer por ti...
(Aguarelas de Turner)
Deixei de te procurar
Deixei de esperar por ti
Deixei de morrer por ti
e comecei a morrer por mim mesmo
Envelheci rapidamente
Engordei na cara
e amoleci na barriga
e esqueci-me de alguma vez te ter amado
Era velho
Não tinha norte, não tinha missão
Andava por aí a beber e a comprar
roupas cada vez maiores
e esqueci-me por que razão odiava
cada longo momento que me cabia preencher
Porque voltaste para mim esta noite
Nem consigo sair desta cadeira
Lágrimas descem-me pela cara
Estou novamente apaixonado
Posso viver assim
(Leonard Cohen- livro do Desejo)
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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A salvação nos últimos versos!
ResponderEliminarai, que difícil viver assim!Nâo conhecia Leonard Cohen, fiquei interessada. Obrigada por me apresentar! Um abraço
ResponderEliminarEnrolando as palavras em mim!
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