Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
terça-feira, outubro 02, 2007
NOTAS DE VIAGEM XXXIX- Ilha do Pico
As notas desta viagem aos Açores fecharão com a Ilha de Pico que hoje se inicia. Deixo-vos
aqui mais alguns dos meus "olhares"...
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
É das ilhas que mais me atrai...ou melhor, o conjunto Pico/Faial.
ResponderEliminarPara 'picar' um faialense diz-se-lhe que o melhor do Faial é a vista para o Pico. Mas a vista do Faial para o Pico é também o melhor do Pico, tirando, talvez, a subida lá acima, aos 2.345 m, que eu não fiz.
ResponderEliminarNo fabuloso "O mal de Montano", Enrique Vila-Matas, encontra no Pico a génese dos males da literatura. Em algum sítio havia de ser...
Lindo, lindo... lindo!
ResponderEliminarBeijo
Coneço unicamente S.Miguel e mesmo assim rendi-me.. mas estas... são lindas!
Raul Brandão escreveu:"Já percebi que o que as ilhas têm de mais belo e as completa é a ilha que está em frente". Pode-se discutir a afirmação, mas é preciso chegar às ilhas do grupo central (Terceira, Graciosa, S. Jorge, Pico, Faial), e particularmente às três últimas, para se ter uma forte noção de arquipélago.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarão conhecendo o texto de Raúl Brandão, "interpreto-o" como representando a necessidade de se quebrar o isolammento, perscutando do
ResponderEliminaroutro lado a possibilidade de comunicação. Por outro lado, também, só ao chegar às ilhas do grupo central tive o sentimento de estar num arquipélago. As duas observações parecem poder coexistir, na minha óptica.
Vitorino Nemésio também interpretou Brandão mais ou menos nesses termos: "Essa impressão fronteiriça de ilha ao alcance de outra, e todavia remota, foi o que mais comoveu um observador da estirpe do autor das «Ilhas Desconhecidas», Raul Brandão".
ResponderEliminarAs fotos são lindas,parabéns! Registram o momento e portam um sentimento: a saudade.
ResponderEliminarTanto Raul Brandão quanto Vitorino perceberam o arquipélago a apartir da Ilha em frente. Mas, eu que vejo da minha Ilha Catarina o continente fronteiriço, gosto de estar do outro lado da Ilha, onde o mar abre-se como um portal imenso e as terras alhures são remotas.
...mas estão lá,não é? O importante,imagino,parece ser a possibilidade de abertura à relação e comunicação que o "lado de lá" nos dá.Obrigada por esta possibilidade de
ResponderEliminar"encontro" com o "lado de lá"!!