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E então a paz, realmente, voltou. Mensagens de paz sopravam do mar, em direcção à praia. Nunca mais iria ela interromper seu sonho, antes profundamente o embalaria, para que repousasse e, independentemente de quando de sagrado sonhassem os sonhadores, era na sabedoria que a sonhavam, confirmando-a- que outra coisa murmurava a paz?-, enquanto Lily Briscoe assentava a cabeça no travesseiro, no quarto claro e limpo, escutando o mar. Através da janela aberta, eis que vinha murmurando a voz da beleza do mundo, demasiado suave para que exactamente ouvisse o que dizia- mas que importava que fosse banal o sentido ?-(...)
(Virginia Woolf )Rumo ao Farol
Virgínia sabia: do chamamento da água. Como esta imagem que trazes, imensa. Onde mergulhar o sonho é fácil, convidativo. Estive a ver as tuas fotos tão sensíveis no flick: não só as fotos mas o que dizes delas. Gostei muito. Bjinhos
ResponderEliminarVirginia Woolf, maravilha de leituras para sempre e sempre ler e reler.
ResponderEliminarJugioli