Chegar à Coruña é ficar mais perto de nós e da nossa maneira de ser. Sente-se logo nos primeiros contactos. Há um sentimento de fraternidade na troca das primeiras palavras e na proximidade da língua e dos afectos.
"Não precisa de falar Espanhol nós falamos a mesma língua", dizia-me um motorista de táxi.E naquela altura o castelhano representava um governo central que não trata de igual modo todas as suas comunidades, o que é bem visível logo que saímos das Astúrias e franqueamos a província da Coruña.
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
quarta-feira, maio 20, 2009
Bom-dia Coruña!
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Esta, eu conheço.
ResponderEliminarEstive lá, faz aí uns 20 anos e os sentimentos que me provocou então o contacto com a urbe e, sobretudo, com as gentes, foram muito parecidos com os que você descreve.
Digo-lhe mais: senti-me tão bem, tão bem (e eu sou da diáspora da década de 60 do século passado...)que me senti galego, como nunca me tinha sentido "nativo" em nenhuma outra parte do mundo.
Rosalia, Castelao,Vicente Risco, entre outros, passaram a integrar a minha biblioteca
Faz tempo, na Casa da Galiza, participei numa "queimada" e ouvi o esconjuro, em galego, em que se falava de "fadas", que em nossa lingua vale dizer "bruxas".
Gostei muito do seu poste e das imagens que com ele se "enrolam".
JA
Saudades dessa região e das suas gentes e saudades do seu farol estrategicamente situado. Um abraço
ResponderEliminarEsta também conheço.
ResponderEliminarE sou neto de galego. De um Aleixo de Ourense que rumou, ainda novo, a Portugal, aqui fez a sua vida e aqui morreu.
A grande e bela urbe, que só não é a capital porque existe a magnifica Santiago.
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