os anos voam, um lugar comum que todos dizemos. Esperamos todos fazer "estacar" o tempo na esperança de apanharmos o barco do que não aconteceu. Estes dezasseis anos do teu desenvolvimento têm sido para nós, sempre, motivo de alegria e quando olho por esse túnel do tempo vejo-te frágil e pequenino, encaixado nos meus braços, e eu, esperando ver-te ganhar forças e alicerces que te permitissem viver com confiança, entusiasmo e paixão as "coisas" do teu futuro. Sei que o crescer não é fácil. Só aqueles que desse ponto já se encontram distantes olham esse período como um espaço de todas as alegrias. Vejo-o sobretudo, como um espaço de luta pela tua descoberta pessoal, pela conquista da confiança em ti em e em todas as tuas potencialidades. E elas são muitas. Não vou enumerá-las porque me dirias que sou "suspeita". Deixo apenas "escapar" duas : a tua sensibilidade em relação aos que te rodeiam e o teu gosto natural pelas artes...As outras, conhece-las tu e todos os que contigo privam. Vai em frente meu filho. Olha a flor que eu aqui te deixo (nascida na nossa varanda) como símbolo da vida plena, onde nada do que valha a pena ser vivido seja deixado de fora. Parabéns meu filho! Vive este dia!
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
terça-feira, abril 29, 2008
Faz hoje 16 anos....
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
segunda-feira, abril 28, 2008
Notas de Viagem- Creta- Heraclion
Heraclion é uma cidade pouco atraente. Talvez por isso, procurei captar o que de melhor achei nela, a começar pela força desta árvore em flor....
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
domingo, abril 27, 2008
Notas de Viagem- Creta- A hospitalidade dos Cretenses
Estas fotografias, todas elas de lugares diferentes, servem para vos falar da hospitalidade, genuína, que encontrei em Creta. O prazer de ver chegar a uma mesa, mesmo antes de ser pedido, um grandioso copo de água, é não só a marca da necessidade que o calor impõe, mas o sentido da água como um bem primeiro a ofertar a quem se recebe. Vou contar-vos uma história: descera ao porto de Reptymno, encaminhando-me de seguida para a zona da fortaleza onde esperava encontrar o museu aberto. A greve geral decretada por toda a Grécia fez-me encontrá-lo de portas fechadas. Apesar de não ter dado o passeio como em vão - pude contemplar de lá a cidade e observar, do exterior, a fortaleza de construção veneziana -sentia-me um pouco decepcionada e cansada. Do lugar onde estava vi a porta de um café que parecia aberta. Uma oportunidade para parar um pouco, beber um cafézinho e meter, depois, pernas ao caminho na direcção contrária. Entrámos, mas rapidamente percebemos que ali se estavam a ultimar os preparativos para a abertura do café. Um grupo de pessoas dedicava-se à decoração do espaço. Prepararamo-nos para recuar...Imediatamente nos disseram que nos sentássemos. Apenas tinham água e café mas serviriam com todo o gosto. Assim foi. O café era esplêndido, o copo de água era bonito e enorme e a simpatia das pessoas também. No fim, quando, naturalmente, quizemos pagar fizeram questão de não aceitar. Da mesma forma, num restaurante onde almoçámos, ao pedirmos uma sobremesa( que não havia na casa) o funcionário tomou a iniciativa de nos preparar uma surpresa fazendo-a acompanhar com o vinho doce de Samos. Gestos espontâneos que encontrámos, de formas diferentes em diferentes lugares. Um grande obrigada a todos que tão bem nos receberam.
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
sábado, abril 26, 2008
Notas de viagem- Creta- Praia de Matala e cemitério romano
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
sexta-feira, abril 25, 2008
ABRIL, 25- Uma Saudade e um Sonho
Os sussurros que amarrávamos entre os dentes;
O sonho do que nunca iria acontecer;
A vontade, indomável, de partir;
A cor cinzenta que nos entranhava;
A música que ouvíamos em segredo;
O receio da palavra que escapara;
A guerra que era a glória dos cobardes;
O sonho que Verdade se tornou;
A possibilidade única de Ser.
(escrito em resposta ao desafio lançado no ano passado por "Palavras em Linha:"Conta como foi"-http://osentidodaspalavras.blogspot.com/2007/04/conta-como-foi.html
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
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quinta-feira, abril 24, 2008
Notas de viagem- Creta - encantos elementares
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
terça-feira, abril 22, 2008
Notas de viagem-Creta. Agia Galini
(Aguarelas de Turner)
Ao descobrir Agia Galini nesta altura do ano reencontrei a beleza do pequeno porto de mar de há décadas. É, contudo, muito evidente que se trata de um lugar que sofreu as consequências de um crescimento descontrolado que quase nada poupou. Visitá-lo nesta altura do ano foi , assim, um privilégio.
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
Notas de viagem-Creta- por aqui e por ali....
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
segunda-feira, abril 21, 2008
Notas de viagem-Faistos- A despedida
"Pedra e céu, casam-se aqui. É a alvorada perpétua do despertar do Homem".
( Henry Miller - O Colosso de Maroussi)
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
domingo, abril 20, 2008
Notas de viagem- Creta- Faistos
O sol transpunha a pesada cortina dos pós do deserto e cobria Faistos e seus visitantes com um ar denso e abafado. O termómetro subira, o vento abrandara, permitindo-me antever como por aqui o calor nos meses de Verão poderá ser arrazante. A quase ausência de elementos turísticos que elucidassem o percurso permitiu que o tempo se comprimisse, levando-me a "recuar "aos idos do velho palácio onde reinariam semi-deuses ...Foi contudo o teatro e a sua escadaria que
mais me deram a dimensão e a grandeza deste lugar.
mais me deram a dimensão e a grandeza deste lugar.
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
sábado, abril 19, 2008
Subimos para além das terras cultivadas....
Acordei e, sem consultar o céu, pedi um carro para aquele dia. Lembrei-me de duas coisas quando parti na sumptuosa limusina: uma, não me esquecer de perguntar por Kyrios Alexandros em Faistos; outra, observar se, como consta que Monsieur Herriot disse quando subiu ao recinto do palácio, o céu está de facto mais perto da terra do que em qualquer outro lugar deste globo.
Metemos pelo portão em ruínas numa nuvem de poeira, pondo em fuga galinhas, cães, gatos,perus, crianças nuas e encanecidos vendedores de doces à esquerda e à direita; irrompemos a toda a velocidade no terreno castanho e pardacento de gutapercha que se fecha sobre a cidade como argamassa a tapar uma enorme fenda. Não havia lobos, abutras ou répteis venenosos à vista. Havia um sol inundado de tons de limão e laranja que parava ominosamente sobre a terra esbraseada com aquele espantoso resplendor alastrante que inebriava Van Gogh. Passámos imperceptivelmente das movediças terras más para uma fértil região ondulada, salpicada de campos de culturas de cores vivas, que me recordou o sereno e firme sorriso que o nosso Sul nos dá quando viajamos pelo estado de Virgínia. Deixou-me a sonhar, a sonhar com a meiguice e a docilidade da terra quando o homem a acaricia com mãos extremosas .(...) Começámos a subir, contornando arestas de descidas alcantiladas, atravessando as ravinas que a terra ergue como os joelhos de um gigante cobertos de bombazina. Aqui e ali, um homem, uma mulher, o semeador, a ceifeira, recortados em silhueta contra nuvens encapeladas de espuma de sabão. Subimos para além das terras cultivadas, contorcendo-nos para trás e para a frente como uma cobra, ascendendo às alturas da contemplação, à morada da sálvia, da águia, da nuvem borrascosa. Enormes, desvairadas colunas de pedra, riscadas por cicatrizes feitas pelo vento e pelos raios, agrisalhadas na cor do susto, tremendo, mais altas em cima do que em baixo, equilibradas como como demónios macrocósmicos, confina a estrada.(cont.)
Metemos pelo portão em ruínas numa nuvem de poeira, pondo em fuga galinhas, cães, gatos,perus, crianças nuas e encanecidos vendedores de doces à esquerda e à direita; irrompemos a toda a velocidade no terreno castanho e pardacento de gutapercha que se fecha sobre a cidade como argamassa a tapar uma enorme fenda. Não havia lobos, abutras ou répteis venenosos à vista. Havia um sol inundado de tons de limão e laranja que parava ominosamente sobre a terra esbraseada com aquele espantoso resplendor alastrante que inebriava Van Gogh. Passámos imperceptivelmente das movediças terras más para uma fértil região ondulada, salpicada de campos de culturas de cores vivas, que me recordou o sereno e firme sorriso que o nosso Sul nos dá quando viajamos pelo estado de Virgínia. Deixou-me a sonhar, a sonhar com a meiguice e a docilidade da terra quando o homem a acaricia com mãos extremosas .(...) Começámos a subir, contornando arestas de descidas alcantiladas, atravessando as ravinas que a terra ergue como os joelhos de um gigante cobertos de bombazina. Aqui e ali, um homem, uma mulher, o semeador, a ceifeira, recortados em silhueta contra nuvens encapeladas de espuma de sabão. Subimos para além das terras cultivadas, contorcendo-nos para trás e para a frente como uma cobra, ascendendo às alturas da contemplação, à morada da sálvia, da águia, da nuvem borrascosa. Enormes, desvairadas colunas de pedra, riscadas por cicatrizes feitas pelo vento e pelos raios, agrisalhadas na cor do susto, tremendo, mais altas em cima do que em baixo, equilibradas como como demónios macrocósmicos, confina a estrada.(cont.)
(Henry Miller- O Colosso de Maroussi)
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sexta-feira, abril 18, 2008
Notas de Viagem-Creta- chegada a Faistos
(Aguarelas de Turner)
http://www.voyagevirtuel.com/crete/phaistos_plakias_36.php
http://www.voyagevirtuel.com/crete/phaistos_plakias_36.php
A chegada a Faistos faz-se subindo a uma colina donde se alcança uma paisagem deslumbrante, qualquer que seja a direcção para onde nos orientemos. À volta, mergulhamos em planícies verdejantes preenchidas por terras de cultura e em imponentes montanhas. Há neste lugar alguma semelhanças, em termos emocionais, com a subida a Delfos. Sentimo-nos como que no coração do mundo. Se a situação deste lugar é deveras tocante a sua preservação nos tempos actuais deixa muito a desejar. Os visitantes podem circular, quase aleatoriamente, no meio das ruínas, o que em nada contribui para a sua salvaguarda. Os cuidados encontrados em Cnossos não estão presentes aqui e basta sentarmo-nos num banco olhando o chão para logo depararmos com um cem número de pedacinhos de cerâmica ao alcance de qualquer um...As diferentes áreas do palácio podem ser pisadas, o que deverá acelerar a sua deterioração. Faistos merecia melhor!
Olhar o mundo à minha volta,
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quinta-feira, abril 17, 2008
Notas de Viagem-Creta- Mar da Líbia
Descobrir outras tonalidades na luz, na areia, nos calhaus rolados, no azul (sempre o azul ) do mar; tentar captar a essência das diferenças; povoá-las de imagens e de estórias, eis um dos prazeres que a viagem me traz. Gostei deste cinzento acastanhado, da sua ligação com o azul, gostei destes areais potencialmente abertos a passeios e a descobertas, gostei até, destas árvores secas que não puderam vingar e que me sugeriram corpos dançando...
Olhar o mundo à minha volta,
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quarta-feira, abril 16, 2008
Notas de viagem- Creta-Hora Sfakion
A chegada a esta pequena vila piscatória foi extremamente desejada... A viagem, cansativa e um pouco stressante, feita por estrada em mau estado e em obras, com vários encontros com camionetas gigantes carregadas de pedregulhos, fez-me ansiar pela chegada. Ao olhar a placa de entrada na vila percebi como os sinais das batalhas estão ali, ainda, bem vivos e presentes...Ora observem...( nesta zona da ilha é natural verem-se as placas todas perfuradas, algumas mesmo com buracos quase do tamanho de um ovo...sendo as armas também visíveis nas mãos de algumas pessoas!!) . Mas nada que uma refeição agradável num restaurante bem posicionado não conseguísse aplacar...
Olhar o mundo à minha volta,
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terça-feira, abril 15, 2008
Notas de Viagem -Creta- homenagem aos resistentes
A travessia da montanha em direcção a Vrises leva-nos a um planalto onde se deram duas violentas batalhas: a primeira, no séc.XIX, contra a opressão turca; a última, na 2ª Guerra Mundial, quando da invasão de Creta por Hitler em Maio de 1941. Os bombardeamentos, feitos por 400 bombardeiros, destruíram Rethymno e Heraclion com uma imensa perda de vidas humanas. As populações desta região, face à capitulação da Grécia, organizaram-se e resistiram tendo lutado contra as forças alemãs. A população de Vrises foi violentamente dizimada, como retaliação pela sua resistência.
Olhar este planalto é passar para lá do bucolismo e ouvir também a sua História.
Olhar este planalto é passar para lá do bucolismo e ouvir também a sua História.
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segunda-feira, abril 14, 2008
Reflexos do Olhar, sem mais...
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Notas de viagem-Creta- pela estrada fora...
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domingo, abril 13, 2008
É um cheiro a resina a mel e a fruta...
No Golfo de Corinto
No Golfo de Corinto
A respiração dos deuses é visível:
É um arco um halo uma nuvem
Em redor das montanhas e das ilhas
Com um céu mais intenso e deslumbrado
E também o cheiro dos deuses invade as estradas
É um cheiro a resina a mel e a fruta
Onde se desenham grandes corpos lisos e brilhantes
Sem dor sem suor sem pranto
Sem a menor ruga de tempo
E uma luz cor de amora no poente se espalha
É o sangue dos deuses imortal e secreto
Que se une ao nosso sangue e com ele batalha.
(Sophia de Mello Breyner- Geografia)
Olhar o mundo à minha volta,
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sábado, abril 12, 2008
Notas de viagem- A caminho do lado sul da ilha
Rethymno foi sempre o ponto de partida e o ponto de retorno durante a minha semana em Creta. Depois de visitar Cnossos parti à descoberta do lado sul da ilha, fazendo a travessia através de uma estrada de montanha algo tumultuosa e acidentada, com paisagens de cortar a respiração. Trago-vos aqui um primeiro ponto de paragem, não muito longe de Rethymno, onde me maravilhei com estas minúsculas flores que rompiam no meio da areia...
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sexta-feira, abril 11, 2008
Notas de viagem- Adeus a Cnossos
Retrocedendo de volta ao autocarro, parei numa aldeola para beber qualquer coisa. O contraste entre passado e presente era tremendo, como se o segredo da vida se tivesse perdido. (...)Não estou a pensar nos confortos que lhes faltavam, pois no respeitante a conforto não faço grande distinção entre a vida de um camponês grego, um coolie chinês e um trabalhador emigrante americano pau para toda a obra. No que estou a pensar agora é a falta daqueles elementos essenciais da vida que tornam possível uma genuína sociedade de seres humanos. A grande falta fundamental, que é evidente em toda a parte no nosso mundo civilizado, é a ausência total de alguma coisa parecida com uma existência comunal. Tornámo-nos nómadas espirituais; seja o que for que diga respeito à alma é desprezado, atirado de um lado para o outro pelos ventos como destroços e restos. A aldeia de Hagia Triada, vista de qualquer ponto do tempo, sobressai como uma pedra preciosa de coerência, integridade, sentido. Quando uma miserável aldeia grega, como aquela de que estou a a falar e de que temos milhares semelhantes na América, embeleza a sua mísera e imbecilizada vida com a adopção do telefone, rádio, automóvel, tractor, etc., o significado da palavra comunal torna-se fantasticamente deturpado que começamos a perguntarmo-nos o que se pretende dizer com a expressão «sociedade humana». Não há nada de humano nestas aglomerações esporádicas de seres; eles estão abaixo de qualquer nível de vida que este globo tenha conhecido. São menos, em todos os aspectos, do que os pigmeus, os quais são verdadeiramente nómadas e se movimentam em sórdida liberdade com deliciosa segurança.
(Henry Miller- O Colosso de Marroussi)
(Henry Miller- O Colosso de Marroussi)
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quinta-feira, abril 10, 2008
Notas de viagem- Cnossos- frescos maravilhosos II
Olhar o mundo à minha volta,
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