domingo, janeiro 06, 2008

A PEDRA FILOSOFAL - Gedeão e Manuel Freire

6 comentários:

  1. Além de se ouvir com agrado, a mensagem é eterna

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  2. 'E sempre que um homem sonha o mundo pula e avança'... adoro este poema!

    beijinhos e Bom Ano

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  3. Conheci e liguei-me a este poema num "livro de leitura" (curiosa expressão esta) antes de ser uma canção. Como o sonho é uma coisa individual sabe melhor esta música sem o peso exagerado da orquestra. Mas o que desconcerta é aparecer logo no início a indicação que dá a autoria da música ao Manuel Alegre. É um pormenor sem importância mas que alimenta a minha crença de na televisão estarem sempre a tentar enganar-nos.

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  4. Bem observado. Eu diria que a ignorância é uma Instituição...Irei procurar outra versão da "Pedra"...

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  5. Resolvi trazer-te o Gedeão,ele mesmo ,
    com o seu Galileu.

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  6. :) obrigado. Sabemos que a imagem pública não tem que corresponder à imagem privada. Sabemos que o poder dos média tem feito arredar as boas consciências, geralmente tímidas, da vida pública. Sabemos que muitas vezes construímos a personalidade dos outros partindo dos nossos desejos. Mas olho para o António Gedeão, que não conheci pessoalmente e me faz lembrar fisicamente o meu padrinho, e a partir do que li dele apetece-me ver um ser humano de uma dimensão superior que os novos tempos não valorizam nem aceitam. E falam de Galileu, de daVinci, dos pormenores quase invisíveis da vida, mantendo uma linhagem discreta que talvez segure um fio de possibilidade no meio da barbárie. Escuta este poema:
    Estatística
    Quando eu nasci havia em Portugal
    (em Portugal continental
    e nas ridentes,
    verdes e calmas
    ilhas adjacentes)
    uns seis milhões e umas tantas mil almas.
    Assim se lia
    no meu livro de Corografia
    do António Eusébio de Morais Soajos.
    Hoje, graças aos progressos da Higiene e da Pedagogia,
    já somos quase dez milhões de gajos.

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