Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
domingo, janeiro 06, 2008
A PEDRA FILOSOFAL - Gedeão e Manuel Freire
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Além de se ouvir com agrado, a mensagem é eterna
ResponderEliminar'E sempre que um homem sonha o mundo pula e avança'... adoro este poema!
ResponderEliminarbeijinhos e Bom Ano
Conheci e liguei-me a este poema num "livro de leitura" (curiosa expressão esta) antes de ser uma canção. Como o sonho é uma coisa individual sabe melhor esta música sem o peso exagerado da orquestra. Mas o que desconcerta é aparecer logo no início a indicação que dá a autoria da música ao Manuel Alegre. É um pormenor sem importância mas que alimenta a minha crença de na televisão estarem sempre a tentar enganar-nos.
ResponderEliminarBem observado. Eu diria que a ignorância é uma Instituição...Irei procurar outra versão da "Pedra"...
ResponderEliminarResolvi trazer-te o Gedeão,ele mesmo ,
ResponderEliminarcom o seu Galileu.
:) obrigado. Sabemos que a imagem pública não tem que corresponder à imagem privada. Sabemos que o poder dos média tem feito arredar as boas consciências, geralmente tímidas, da vida pública. Sabemos que muitas vezes construímos a personalidade dos outros partindo dos nossos desejos. Mas olho para o António Gedeão, que não conheci pessoalmente e me faz lembrar fisicamente o meu padrinho, e a partir do que li dele apetece-me ver um ser humano de uma dimensão superior que os novos tempos não valorizam nem aceitam. E falam de Galileu, de daVinci, dos pormenores quase invisíveis da vida, mantendo uma linhagem discreta que talvez segure um fio de possibilidade no meio da barbárie. Escuta este poema:
ResponderEliminarEstatística
Quando eu nasci havia em Portugal
(em Portugal continental
e nas ridentes,
verdes e calmas
ilhas adjacentes)
uns seis milhões e umas tantas mil almas.
Assim se lia
no meu livro de Corografia
do António Eusébio de Morais Soajos.
Hoje, graças aos progressos da Higiene e da Pedagogia,
já somos quase dez milhões de gajos.