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A renúncia ao amor ou a plenitude do amor, ambas são extraordinárias e sem igual apenas quando a experiência inteira do amor, com todos os seus prazeres quase indestrinçáveis(e que entre si mesmos alternam, de tal modo que a alma já não pode aqui ser separada do corpo), ocupa um lugar central: pois também aqui(no arrebatamento dos amantes ou dos homens santos de todos os tempos e de todas as religiões) a renúncia e a plenitude são já idênticas.Quando o infinito se mostra inteiro ( seja como + ou como - ), cai o sinal, um sinal, ah, tão humano como o caminho que agora percorremos até ao fim- e o que permanece é termos chegado, o que permanece é o ser!- Da carta a Rudolf Bodlander, 23 de Março de 1922
Auguste Rodin Rainer Maria Rilke ( Momentos de Paixão)
Livro lindíssimo -pelos desenhos de Rodin e pelos textos de Rilke.Já o tenho oferecido a vários amigos.Ainda bem que o indicou.
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