Há barcos a chegar e quando chegam há coisas combinadas que os homens fazem que são tão lindas que nem se podem bem dizer. Há peixe ainda aos saltos de tão vivo, em caixas rijas que voam de braço em braço como se o ar entre as mãos não houvesse. Há cordas pelo ar que se atam à doca e pneus que parecem colares de pérolas à volta das traineiras que batem de mansinho na doca para que a madeira com o nome do barco não se magoe. Nisto, pega em mim por trás um colo que eu reconheço e abraço como se tivesse vindo de dentro dele. É a mãe.(...)
(João Negreiros- O Mar que a gente faz)
Belo!
ResponderEliminaré mesmo, muito, muito belo!
ResponderEliminarHá Mar e Mãe...
ResponderEliminarE comprar o peixe ali mesmo à saída do barco?!
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