PRELÚDIO DE NATAL
pela cúmplice neblina
que vinha perfumada
de lenha e tangerinas
Só depois se rasgava
a primeira cortina
E dispersa e dourada
no palco das vitrinas
a festa começava
entre odor a resina
e gosto a noz-moscada
e vozes femininas
A cidade ficava
sob a luz vespertina
pelas montras cercada
de paisagens alpinas
David Mourão-Ferreira
Paisagem sobre fundo branco que nos fica na retina.
ResponderEliminarBoas Festas
Abraço
Belo poema que eu não conhecia!
ResponderEliminarAbraço