Quando partimos à descoberta de novos lugares levamos na mala um sonho. Se é ele o nosso motor propulsor, é também o coração de algumas decepções. Esse sonho é uma imagem compósita que integra um conjunto vastíssimo de representações, umas de origem facilmente identificável, outras, quase imperceptíveis. Assim conhecer um novo lugar implicará também sermos capazes de nos desprendermos parcialmente do nosso Sonho para nos abrirmos verdadeiramente ao olhar. Creta era, assim, um lugar particularmente carregado de representações e, por isso mesmo talvez, especialmente predisposto a decepções. Sabemos da experiência das relações humanas que aquelas que mais idealizamos serão, talvez, aquelas que mais rapidamente nos trarão a outra face...Assim, através dos apontamentos fotográficos irei mostrar-vos o que de melhor me foi dado ver, sem deixar de referir também o lado mais decepcionante desta ilha. Para tal usarei ainda algumas passagens do livro de H.Miller(O Colosso de Maroussi) escrito durante a 2ª guerra mundial, que ajudou a preparar a minha partida e me acompanhou durante a estadia. Algumas passagens continuam bem actuais.
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
sexta-feira, março 28, 2008
Notas de Viagem- Creta-o mar e as montanhas
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Recordo-me de uma Creta crua, agreste. Onde o verde-pó nem sempre se dissolvia no azul turquesa. Mas também me recordo que eram únicos.
ResponderEliminarPor aqui ficarei atenta pois é um lugar que está na minha interminável lista.
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