Pusemos tanto azul nessa distância
ancorada em incerta claridade
e ficamos nas paredes do vento
a escorrer para tudo o que ele invade.
Pusemos tantas flores nas horas breves
que secam folhas nas árvores dos dedos.
E ficámos cingidos nas estátuas
a morder-nos na carne dum segredo.
Natália Correia http://pt.wikipedia.org/wiki/Nat%C3%A1lia_Correia
Natália...e a beleza das palavras.. bebeu na terra que gerou.
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Já visitei as tuas aguarelas várias vezes e sinto-me bem aqui...
um beijo.