O Rio (Aguarelas de Turner)
Uma gota de chuva
A mais, e o ventre grávido
Estremeceu, da terra.
Através de antigos
Sedimentos, rochas
Ignoradas, ouro
Carvão, ferro e mármore
Um frio cristalino
Distantes milênios
Partiu fragilmente
Sequioso de espaço
Em busca de luz.
Um rio nasceu.
(Vinicius de Moraes)
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
sábado, março 05, 2011
Um rio nasceu
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Conheço tantas poesias do Vinicius mas esta não conhecia. Linda. Obrigada por postar. Ler poesia alimenta a alma. Bom fim de semana para você!
ResponderEliminarah, esqueci de dizer, a foto é lindíssima!
ResponderEliminarUma foto que... que não há palavras para a defenir!
ResponderEliminarLinda... apenas e só muito linda!