(Van Gogh)
se eu ao relento for uma
mulher a ser inventada, quero
aparecer num amor urgente, não
me esqueças agora que faltarei, pensa
em mim como alguém que vive no
futuro e espera, toda a morte é
um milagre
e continuarei dentro de ti
chegarás de quando em
quando, sei-o, depositado
sobre mim como um hábito ou
algo de comer
já to disse, em nenhum
túmulo caberá a
minha alma, vazarei
pelos tamanhos remediada
com a solidez das coisas
que te tocarem
mas faz-me sempre assim,
empoleirada nos telhados
a enganar os girassóis.
(walter hugo mãe)
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
quinta-feira, março 17, 2011
empoleirada nos telhados a enganar os girassóis
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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... mas eu não quero enganar os girassóis!
ResponderEliminarBelíssimo! Assim, visto de cima...
ResponderEliminaressa poesia tem um frescor, um jeito novo de dizer as coisas, gostei muito, amei
ResponderEliminarSomos mesmo um país de poetas! Tantos e bons!!!
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