(Ingres)
Feliz era a nudez. Vinha diurna
de dentro de si mesma. Porque o dia
ressumbrava recente desde a sua
novidade de pasmo. E de pupila
apta à evidência. E, por isso, arguta,
sem deduzir-se duma argúcia activa.
Onde fossem seus passos a espessura
entregava o seu fervor de enigma
para depois, se recolher. Ter junta
e pronta a ordem de nova epifania.
Era a nudez da inteligência. Abrupta
e, ao mesmo tempo, de precisão tão íntima
que até os recantos justos da penumbra
recrutavam a luz da perspectiva.
(Fernando Echavarria)
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
quarta-feira, maio 02, 2007
Vinha diurna de dentro de si mesma...
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Belíssimo poema. Vou levá-lo para a minha pasta de especias.
ResponderEliminarum beijo daqui, onde é outono e chooooooooooveeeee.