(Aguarelas de Turner)
Transferir o quadro o muro a brisa
A flor o copo o brilho da madeira
E a fria e virgem liquidez da água
Para o mundo do poema limpo e rigoroso
Preservar de decadência morte e ruína
O instante real de aparição e de surpresa
Guardar num mundo claro
O gesto claro da mão tocando a mesa
Sophia de Mello Breyner- Livro sexto

Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
quinta-feira, fevereiro 10, 2011
Preservar...........o instante real de aparição e de surpresa
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A importância do simples e concreto...
ResponderEliminarGostei de reencontrar palavras e imagem. E logo Turner. Um beijo.
ResponderEliminarque vmo que voltou. e com esses versos belos de Sophia. 1 beijo daqui.
ResponderEliminartudo leveza e transparência, a trazer a emoção e a ondulação do mar.É Sophia!
ResponderEliminar(Anabela)
Olá!
ResponderEliminarO poema é puro.
Abraço
conheci essa poetiza num blog dedicado a ela que, infelizmente acabou. Fico feliz de encontrar seus versos aqui e a foto está maravilhosa!
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