domingo, abril 11, 2010

Nunca saímos do mesmo lugar...

                            (Aguarelas de Turner)

Parti deixando atrás uma Lisboa teimosamente molhada,  que persistia em não querer abrir as portas à Primavera.  Não esperei que a partida me trouxesse o sol, como não esperei que a viagem me trouxesse, pelos novos lugares,  espaços internos reeditados. Vejo a viagem acima de tudo como uma ruptura no "tecido" diário que nos acontece. Ela é-nos precisa menos como um lugar de espanto do que como um lugar do deambular pelas  ruelas  e praças do nosso ser.
Desta vez Itália teve o condão de me levar a sentir muito mais grata por viver  e caminhar por estas paragens. Obrigada bela Itália pelo reencontro com a belíssima Lisboa!      

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