Parti deixando atrás uma Lisboa teimosamente molhada, que persistia em não querer abrir as portas à Primavera. Não esperei que a partida me trouxesse o sol, como não esperei que a viagem me trouxesse, pelos novos lugares, espaços internos reeditados. Vejo a viagem acima de tudo como uma ruptura no "tecido" diário que nos acontece. Ela é-nos precisa menos como um lugar de espanto do que como um lugar do deambular pelas ruelas e praças do nosso ser.
Desta vez Itália teve o condão de me levar a sentir muito mais grata por viver e caminhar por estas paragens. Obrigada bela Itália pelo reencontro com a belíssima Lisboa!
Benvenuta a Lisbona!
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