(Turner)
No mar tanta tormenta e tanto dano
Tantas vezes a morte apercebida;
Na terra tanta guerra, tanto engano,
Tanta necessidade aborrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano,
Onde terá segura a curta vida
Que não se arme e indigne o Céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequeno?
( Luís Vaz de Camões ) Os Lusíadas (I,106)
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
segunda-feira, janeiro 15, 2007
No mar tanta tormenta e tanto dano...
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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As coisas mudam, ainda há esperança, mesmo q pequena das tormentas e danos um dia diminuirem.
ResponderEliminarLegal, vc atualiza diariamente. :)
Publico comentario en galego, lingua irmá do portugués querido. O Canto de Camoes expresa como ningún outro a vulnerabilidade do ser humano, sometido ao azar, á arbitrariedade e aos designios crus do Amor. Porta un espírito tremendamente cancioneril. Unha recomendación: escoitar a versión musical que lle fai o grupo Milladoiro no álbum A Quinta das Lágrima. Paga a pena, de verdade. A poesía, esta, sobre todo, está pensada para a música e o canto. Os Milladoiro reflicten, na súa melodía a infinda vulnerabilidade que entraña o amor. Cesare Pavese sabía algo diso
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