(Evans Coney)
(...)
O poema da duração é um poema de amor.
Trata de um amor à primeira vista,
a que se seguem ainda numerosos olhares como esse primeiro.
E este amor
não tem a duração em nenhum acto,
mas sim num antes e num depois,
em que, mediante o outro sentido do tempo do acto de amar,
o antes foi também depois
e o depois também antes.
Já nos tínhamos unido,
continuámos a unir-nos
depois de nos termos unido
e ficámos assim durante anos,
deitados ao lado um do outro,
anca contra anca, respiração na respiração.
Peter Handke (1942)- Poema à Duração
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
segunda-feira, setembro 25, 2006
Poema à duração
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Amiga: tem este poema completo?Se tiver, envia-mo? UM abraço
ResponderEliminarSeu blog continua belíssimo.
ResponderEliminarÉ sempre bom poder voltar aqui.
Parabéns por lugar tão agradável...
Uma maravilha! ... como sempre! Jinhos.
ResponderEliminarAmélia amiga
ResponderEliminarinfelizmente não o tenho completo.Sei-o publicado na A.A.Um abraço