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A TÍLIA
Peregrino, senta debaixo da ramagem,
Descansa; eu prometo-sequer o sol selvagem
Aqui pode avançar.Porém os raios justos
Deverão as sombras aquietar nos arbustos.
Aqui sempre sopram brisas frescas do campo,
Rouxinóis e negras aves cantam seu canto.
Abelhas obreiras recolhem mel das flores
Perfumadas para brindar as mesas nobres.
E a todos os homens meu murmúrio sereno
Cobre facilmente de adocicado sono.
Maçãs não carrego, mas sou árvore farta
Das Hespérides no jardim, meu amo exorta.
Jan Kochanowski (1530-1584) in Rosa do Mundo- 2001 poemas para o Futuro
Sente-se paz!
ResponderEliminare o cheiro da tília também se sente.
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