(Imogen Cunnigham)
La Rosa Mudable
Cuando se abre en la mañana,
roja como sangre está.
El rocío no la toca
porque se teme quemar.
Aberta en el medio día
es dura como ele coral.
El sol se asoma a los vídrios
para verla relumbrar.
Cuando en las ramas empiezan
los pájaros a cantar
y se desmaya la tarde
en las violetas del mar,
se pone blanca, con blanco
de una mejilla de sal.
Y cuando toca la noche
blanco cuerno de metal
y las estrellas avanzan
mientras los aires se van,
en la raya de lo oscuro,
se comienza a deshojar.
(Federico García Lorca)
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
domingo, outubro 02, 2011
Se pone blanca con blanco de una mejilla de sal....
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Ele, sempre.
ResponderEliminarlindo poema, foi bom passar por aqui!
ResponderEliminarToda a ternura de Llorca numa roisa que não é rosa...
ResponderEliminarBelíssimo!
ResponderEliminarQue lindo! A beleza da simplicidade. Muito poético!
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