Última Canção
Se puderes ainda
ouve-me, rio de cristal, ave
matutina, ouve-me,
luminoso fio tecido pela neve,
esquivo e sempre adiado
aceno do paraíso.
Ouve-me, se puderes ainda,
Devastador desejo,
fulvo animal de alegria.
Se não és alucinação
ou miragem ou quimera, ouve-me
ainda: vem agora
e não na hora da nossa morte
- dá-me a beber a própria sede.
(Eugénio de Andrade)

Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
terça-feira, outubro 11, 2011
ave matutina, ouve-me...
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nem eu mesma sabia que gosto tanto de poesia!obrigada por postar!
ResponderEliminarUma beleza!
ResponderEliminarO nosso Eugénio
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