Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
sexta-feira, agosto 26, 2011
A lua cheia dos meus cantos está no seu fulgor.....
(Ansel Adams)
Mordeis-me a cauda do fato de sereia?
Que importa! Eu voo no voo do condor.
Escureceis-me o verso onde clareia
A estrela que me deu um trovador?
Que importa! Eu vou no vento. A lua cheia
Dos meus cantos está no seu fulgor.
Que importa a fama- o uivar da alcateia?
De sons vácuos o efémero tambor.
Que importam vãos sinais: menos ou mais.
Eu estou nos quatro pontos cardeais
Prometida ao mundo dos assombros.
Ubíqua de origem e de futuro,
Irei na profecia. Eu sei, eu juro
Pelas estrelas que hão-de levar-me aos ombros.
(Natália Correia- O romper da manhã na noite mística II)
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Gostei tanto que compartilhei seu blog na minha pagina no Facebook. E essa imagem de abertura, coisa mais linda! Certamente é uma aquarela de Turner, mas não sei qual....um abraço
ResponderEliminarGostei de a ler sobretudo quando estou com um pé para partir para as ilhas dela.
ResponderEliminarÉ dos ombros das estrelas que melhor admiramos a lua.
ResponderEliminarAbraço
Para a Ana Maria a resposta: JMW Turner, Norham Castle Sunrise 1825.
ResponderEliminarPara a hfm e o jrd um grande abraço.
No sonho somos sempre livres!
ResponderEliminarLindo! Só mesmo a Natália para escrever este poema!
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