Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
sábado, julho 02, 2011
Tintas de sangue as restituo aos ventos..
Palavras, atirei-as
Como quem joga pedras, lança flores.
Abriram fendas nas areias,
Suscitaram carícias e furores.
Sobre mim recaíram
Pesadas de multíplices sentidos.
Tenho os lábios que um dia as proferiram
E os dedos que as gravaram- já feridos.
Tintas de sangue as restituo aos ventos,
Prestidigitador que sou de sons, palavras.
Dá-lhes novos alentos,
Fogo sonoro que em mim lavras!
Errantes lá por solidões imensas,
Com asas no seu peso, à recaída
Me tragam, ágeis, densas,
A resposta final que me é devida.
(José Régio)
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Respostas? Creio que não existem
ResponderEliminarTodos esperamos algo, todos queremos ouvir algo!
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