quarta-feira, abril 27, 2011

Mas que dizia eu?

                           (Aguarelas de Turner)

Nestas notas aleatórias de viagem seguirei apenas o meu rumo interior, como quem usa as imagens-memória ao sabor do som dos dias. Trago-vos hoje o poema com que esbarrei em Vila do Conde quando saía de uma visita ao Museu sobre as rendas de bilros.
O deslumbramento que esta surpresa em mim provocou fez-me sentir, por instantes, que os lugares nos procuram para que nos possamos encontrar através deles.

5 comentários:

  1. acho que senti o mesmo deslumbramento e pensei o mesmo que você quando encontrei este poema aqui! Beijos

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  2. Como dizia o Torga num dos seus diários e estou citando de cor - não somos nós que vamos ver os lugares, vamos apenas mostrarmo-nos aos lugares.

    Belíssimo.

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  3. Eu vivo na Póvoa de Varzim, mesmo ao lado de Vila do Conde, e ainda não tinha encontrado este poema sublime de Ruy Belo. Obrigado :)

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  4. Muito giro! Deve der mesmo um espectáculo dar com uma placa destas numa rua!

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  5. Obrigado, menina, adorei

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