À medida que me aproximava do coração do castro medieval encontrava-me rodeada de famílias que festejavam o Domingo de Ramos numa procissão com origem na Capela de Sta Madalena e na Basílica de Santa Maria. Foi-me agradável observar o encontro de uma pequena comunidade, onde era visível o ar festivo da maioria das pessoas. Não tendo a cerimónia religiosa para mim um significado interno, fui encontrá-lo na poesia que ia nascendo à medida que caminhava. Placas isoladas de metal iam-se ligando num cântico poético que ficava a ecoar nos meus ouvidos. À semelhança dos poemas em azulejos em Praia da Vitória, a poesia veio conversar comigo.
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
sexta-feira, abril 24, 2009
A poesia veio conversar comigo
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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A última frase é linda!
ResponderEliminarUm beijo.
Fiquei a imaginar a atmosfera quase mágica que viveste e que aqui tão sugestivamente nos descreves.
ResponderEliminarA poesia conversou contigo porque tu eras uma interlocutora que a entendia e que ela entendia.
Gostava mesmo de ter escutado essa conversa.
ResponderEliminartenho estado e ver a tua viagem. Dias bons!!!
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