Addiragram |
O rumo que a Educação e o ensino têm seguido não é seguramente estranho à forma actual de discernir e de ser capaz de avaliar o que nos rodeia, de conseguir identificar o que é fruto da manipulação dos media, das mentiras mil vezes repetidas que "verdades" se tornam...
Educação para a Independência do Pensamento
Não basta preparar o homem para o domínio de uma especialidade
qualquer. Passará a ser então uma espécie de máquina utilizável, mas não
uma personalidade perfeita. O que importa é que venha a ter um sentido
atento para o que for digno de esforço, e que for belo e moralmente bom.
De contrário, virá a parecer-se mais com um cão amestrado do que com um
ser harmonicamente desenvolvido, pois só tem os conhecimentos da sua
especialização. Deve aprender a compreender os motivos dos homens, as
suas ilusões e as suas paixões, para tomar uma atitude perante cada um
dos seus semelhantes e perante a comunidade.
Estes valores são transmitidos à jovem geração pelo contacto pessoal com os professores, e não — ou pelos menos não primordialmente — pelos livros de ensino. São os professores, antes de mais nada, que desenvolvem e conservam a cultura. São ainda esses valores que tenho em mente, quando recomendo, como algo de importante, as «humanidades» e não o mero tecnicismo árido, no campo histórico e filosófico.
A importância dada ao sistema de competição e a especialização precoce, sob pretexto da utilidade imediata, é o que mata o espírito de que depende toda a actividade cultural e até mesmo o próprio florescimento das ciências de especialização.
Faz também parte da essência de uma boa educação desenvolver nos jovens o pensamento crítico independente, desenvolvimento esse que é prejudicado, em grande parte, pela sobrecarga de disciplinas em que o indivíduo, segundo o sistema adoptado, tem de obter nota de passagem. A sobrecarga conduz necessariamente à superficialidade e à falta de verdadeira cultura. O ensino deve ser de modo a fazer sentir aos alunos que aquilo que se lhes ensina é uma dádiva preciosa e não uma amarga obrigação.
Albert Einstein, in 'Como Vejo o Mundo'
Estes valores são transmitidos à jovem geração pelo contacto pessoal com os professores, e não — ou pelos menos não primordialmente — pelos livros de ensino. São os professores, antes de mais nada, que desenvolvem e conservam a cultura. São ainda esses valores que tenho em mente, quando recomendo, como algo de importante, as «humanidades» e não o mero tecnicismo árido, no campo histórico e filosófico.
A importância dada ao sistema de competição e a especialização precoce, sob pretexto da utilidade imediata, é o que mata o espírito de que depende toda a actividade cultural e até mesmo o próprio florescimento das ciências de especialização.
Faz também parte da essência de uma boa educação desenvolver nos jovens o pensamento crítico independente, desenvolvimento esse que é prejudicado, em grande parte, pela sobrecarga de disciplinas em que o indivíduo, segundo o sistema adoptado, tem de obter nota de passagem. A sobrecarga conduz necessariamente à superficialidade e à falta de verdadeira cultura. O ensino deve ser de modo a fazer sentir aos alunos que aquilo que se lhes ensina é uma dádiva preciosa e não uma amarga obrigação.
Albert Einstein, in 'Como Vejo o Mundo'
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