(Bastien-Lapage)
Deixemos estas cidades…
Oh! a livre natureza,
Que eu não vejo entre os montes
De pedras e de tristeza!
Oh! os largos horizontes!
Oh as campinas floridas!
Vamos lá banhar em luz
Nosso amor e nossas vidas!
Se os horizontes são largos,
Vasto é o meu coração…
Para os meus grandes desejos
Quero infinta prisão!
Todo o ar é pouco ainda
Para a andorinha voar…
Eu quero imenso horizonte
Para poder delirar!
Quero campinas sem termo,
Todo o brilho e toda a cor…
O maior monte é pequeno
Para andar o meu amor!
(Antero de Quental -Idílio sonhado)
Turner na liberdade das suas aguarelas dá-nos a emoção do olhar e do sentir em estado puro.Este espaço propõe-se convocar, pela voz dos que sabem, múltiplos instantes de vida: luz e sombra; esquecimento e memória; vida e morte...
"Seja qual fôr o caminho que eu escolher um poeta já passou por ele antes de mim"
S. Freud
segunda-feira, setembro 27, 2010
Quero campinas sem termo...
Olhar o mundo à minha volta,
gostar dos que me são queridos,
usar, da melhor maneira, aquilo, que julgo saber...
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Ultimamente tenho-o relido e parece que cada x gosto mais dele. Um beijo.
ResponderEliminarO Antero de sempre.
ResponderEliminarAbraço